COOPERATIVA ÁRVORE
“Somos ensinados a não tomar a árvore pela floresta, mas esta parece representá-la tão bem que o conselho pode cair por terra. De facto, a história cultural da cidade do Porto na contemporaneidade confunde-se com a história da Árvore – Cooperativa de actividades artísticas, fundada em 1963 por artistas, escritores, arquitectos e intelectuais interessados em criar novas condições para a produção e a difusão da cultura. as implicações sociais e políticas desta atitude desde cedo se evidenciaram porque não há domínio, cultural ou outro, imune a estas dimensões e determinaram que também se possa ler na existência da Árvore o antes e o depois da democracia, dois tempos preenchidos por episódios de desafio e coragem, de desejo e expectativa. O seu nome – Árvore – designa aqueles sistemas radiculares que se desenvolvem de baixo para cima, aquela estrutura que se consolida de dentro para fora e define na perfeição, já o sabemos, as ramificações que um organismo como este conhece. a Árvore cresceu mediante uma actividade plural de conferências, palestras e conversas; exposições, simpósios, oficinas e cursos livres; concursos e prémios; livros, obra gráfica e edições de múltiplos; produção e instalação de obras de arte. apesar do fôlego institucional que ganhou, manteve sempre uma escala muito particular, o que em parte se fica a dever à atmosfera da Casa das Virtudes e do Passeio que a prolonga, à passagem franca de uma dependência a outra, às janelas abertas das suas salas de exposição sobre o Douro, aos gatos que se avistam nos jardins. O sentido grave da actuação no meio cultural e o modo quase familiar de o cumprir conciliam-se na Árvore para a tornar um lugar único. Instituição cujos momentos marcantes são preenchidos pela revelação de artistas e obras, pela divulgação da arquitectura, pelo debate sobre pensadores portugueses, pela análise crítica à literatura, pela realização de homenagens, nela persistem indícios do associativismo original e da colaboração com institutos, embaixadas, companhias de teatro, câmaras municipais. Paralelamente, soube adaptar-se ao tempo presente e à renovação dos circuitos artísticos de museus, galerias e centros culturais na cidade e no país em que uma parcela relevante da vida cultural portuguesa entronca nesta árvore genealógica.”
Laura Castro, Janeiro 2010
UNIVERSIDADE DO PORTO
A Universidade do Porto foi constituída a 22 de Março de 1911, na sequência da implantação da República em Portugal. As suas raízes, contudo, remontam ao século XVIII e a uma combinação de experiências formativas em áreas ligadas às Ciências, Artes e Medicina, que viriam a projetar-se na futura Universidade.
Hoje, a Universidade do Porto é uma instituição de ensino e investigação científica de referência em Portugal, figurando entre as 150 melhores universidades europeias nalguns dos mais importantes rankings internacionais do Ensino Superior. Combinando um ensino de qualidade, focado nas vocações individuais e nas necessidades do mercado, com o estatuto de maior “berço” científico de Portugal, a U.Porto é uma instituição empenhada em traduzir em mais-valias para a sociedade o talento e a inovação que povoam as suas 14 faculdades, uma business school e mais de 50 centros de investigação. É ali que se move a mais rica comunidade académica de Portugal, resultado do encontro dos melhores estudantes do país com um corpo docente e científico altamente qualificado e um número crescente de estudantes, docentes e investigadores internacionais. Tudo isto num conjunto de polos universitários fortemente integrados na cidade e equipados com infraestruturas que garantem a melhor experiência académica, científica, mas também social e cultural.
VALONGO / FÓRUM CULTURAL DE ERMESINDE
O Fórum Cultural de Ermesinde ocupa o edifício de uma antiga unidade fabril, da qual se conserva o forno como galeria museológica. O espaço adaptado dispõe ainda de auditório e galerias de exposições temporárias. A antiga fábrica foi fundada em 1910 sob a designação de Empresa Industrial de Ermesinde, dedicando-se ao fabrico da telha tipo marselha e tijolo, entre outros produtos cerâmicos. Em 1995, este espaço decadente é adquirido pela Câmara Municipal de Valongo e, a 18 de Maio de 2001, é inaugurado o Fórum Cultural de Ermesinde.Com o intuito de descentralizar a oferta cultural nas suas mais variadas vertentes, o Fórum é um espaço de produção e difusão artística, multifuncional, que se quer que seja o âmago da vida cultural da cidade.
O projecto cultural traçado para este equipamento – onde o novo atravessa o antigo – assenta no conceito de contemporaneidade. Paralelamente, o Fórum Cultural de Ermesinde preserva um testemunho do passado que ainda se mantém na memória dos habitantes do Concelho, contribuindo para a criação de uma história viva e construída por todos. Concebido para uma utilização diversificada, aqui decorrem, semanalmente, eventos no âmbito das mais diversas Artes do Espectáculo.
JARDIM BOTÂNICO – GALERIA DA BIODIVERSIDADE
Instalada na Casa Andresen, no Jardim Botânico do Porto, a Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva surge como o produto da primeira fase do ambicioso plano de reabilitação do MHNC-UP, que se encontra neste momento em curso, em colaboração próxima com a Agência Ciência Viva.
Um espaço onde a arte se cruza com a biologia e a história natural, estimulando uma panóplia de experiências sensoriais, propositada e cuidadosamente concebidas para celebrar a diversidade da vida, a Galeria da Biodiversidade é o primeiro espaço museológico do mundo criado de raiz segundo a filosofia da museologia total.
Neste local, os visitantes poderão encontrar um conjunto exemplar de 49 módulos expositivos e instalações, muitos dos quais desenvolvidos ou adaptados especificamente para a sua exposição permanente, que se organizam em 15 temas principais através dos quais se abordam os mais variados aspetos da diversidade biológica e cultural que hoje conhecemos. Com funcionalidades e características sem paralelo a nível mundial, e devidamente enquadradas numa gama extraordinariamente rica e diversificada de recursos museográficos, esta nova e única plataforma cultural convidará os visitantes a embarcar numa viagem através da ciência, literatura e arte, durante a qual serão contadas as mais belas histórias sobre a vida.
LIVRARIA ABERTA
Na Rua do Paraíso desde 28 de junho de 2021, a primeira livraria queer do Porto, criada por Paulo Brás e Ricardo Braun, tem construído um catálogo abrangente que olha para as margens de forma intersecional: os livros com autoria ou personagens lgbt coabitam com obras de temática feminista, racial e sobre exclusão social.
BANANEIRA HORTAS COMUNITÁRIAS
A Bananeira é uma horta comunitária de espírito livre e espontâneo situada nas Escarpas das Fontainhas, no Porto. Visa promover a participação comunitária e ativa das pessoas na requalificação do espaço urbano, a responsabilização dos cidadãos no cuidado direto da terra e o desenvolvimento de dinâmicas sociais igualitárias e horizontais. As hortas são um espaço de cultivo de legumes, plantas e ervas, mas também de valores como a entreajuda, a eco-sustentabilidade, a responsabilização. Pretendemos desenvolver um espaço que possibilite a aprendizagem em conjunto, o convívio e a solidariedade. Somos um projecto de natureza comunitária, auto-gerido e auto-organizado de forma completamente horizontal, sem entidade jurídica nem fins lucrativos, que existe e resiste em espaços privados e publicos pertencentes à câmara municipal do Porto. Decidimos devolver à comunidade local uma área que por demasiado tempo permaneceu devoluta e abandonada pelas instituições e pelos habitantes.
UNIVERSIDADE LUSÒFONA DO PORTO
A Universidade Lusófona do Porto é um projeto do maior grupo de ensino privado em Portugal, o Grupo Lusófona, contando atualmente com mais de 80 cursos de diversas áreas e ciclos de ensino, designadamente no âmbito das Faculdades: Faculdade de Ciências Económicas, Sociais e da Empresa; Faculdade de Ciências Naturais, Engenharias e Tecnologias; Faculdade de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação; Faculdade de Direito e Ciência Política; Faculdade de Psicologia, Educação e Desporto.
A Universidade Lusófona do Porto assume como finalidade primeira da sua ação educativa a qualificação e promoção académico-profissional dos seus formandos, atendendo sempre a requisitos de qualidade, adequação ao mundo do trabalho e atualidade face aos constantes avanços proporcionados pela ciência e tecnologia, tendo em vista à construção de uma sociedade mais justa, solidária e equitativa.
É com este propósito que procura construir respostas educativas que articulem e integrem, por um lado, a unidade e a diversidade do ser humano num mundo global e, por outro, uma nova cultura da aprendizagem e do conhecimento, baseada na liberdade e responsabilidade pessoal, na autonomia, na cooperação e na solidariedade.
BAR ESPIGA
Espiga pode ser um contratempo, uma maçada, pode simbolizar a entrada na adolescência ou pode ser o resultado da bifurcação de várias espigas, resultando em inúmeras outras espigas. Mas para nós, Espiga foi o resultado de um amadurecimento de ideias marinadas na gaveta, que saltaram a marchar para serem postas em prática. Pegámos nas nossas várias bifurcações e decidimos concentrá-las num ponto comum. Para nós, Espiga é ESPaço de Imaginação Gosto e Artes – um espaço em constante mudança, que queremos que seja dinâmico, cultural e de bons petiscos. Como qualquer espiga, pretendemos que cresça, amadureça e dê frutos – frutos da nossa e da vossa inspiração – não nos queremos reduzir a uma Espiga, queremos ser várias e formar uma seara.
(Team Espiga)