Os espaços públicos podem ser intimidantes, aterrorizantes e até perigosos para pessoas marginalizadas. Que atitudes, comportamentos e ideologias históricas e contemporâneas são representadas e incorporadas na construção do meio urbano? Consideraremos a toponímia das ruas, praças e letreiros de lojas, e como perpetuam narrativas coloniais de supremacia branca e escravatura. Que ferramentas discursivas e modos de ser decoloniais nos podem ajudar a navegar nos acontecimentos temporais e nos lugares de ruptura? Este passeio performativo participativo vai interagir com a estética de protesto e o design de comunicação para assumir a forma de uma marcha de manifesto pelas ruas do Porto. Começaremos nos Jardins do Palácio de Cristal, local da Primeira Exposição Colonial Portuguesa. Por favor, traga roupas e sapatos confortáveis, pois estaremos de pé durante uma hora e meia enquanto serpenteamos até à Cordoaria.
Imagem de fundo por Jose Caldeira